terça-feira, 21 de julho de 2015

Dificuldade de Aprendizagem, e agora?



O ano letivo começa cheio de expectativas e também pode significar uma nova etapa no desenvolvimento da criança. E os meses vão passando e os pais quando são chamados na escola e são informados que sua criança demonstra "problemas de aprendizagem", em alguns casos até mesmo que não está conseguindo acompanhar a turma.

Esta é uma situação que modifica toda a dinâmica familiar, gerando preocupação e insegurança a respeito do futuro desta criança. 

Para evitar esse tipo de "susto", existem alguns comportamentos das crianças ajudam os pais na observação, assim ele pode detectar precocemente os sinais frequentes que indicam a presença de algum tipo de dificuldade de aprendizagem:

Observe se sua criança apresenta os sinais:

-tem dificuldade de relembrar o que alguém acaba de dizer, 
-apresenta dificuldade de coordenação ao caminhar, praticar esportes ou realizar tarefas simples como amarrar sapato, 
-quando a criança apresenta dificuldade de entender e seguir as instruções das questões,
-não domina as noções básicas de leitura, escrita e matemática,
- demonstra dificuldade para 
distinguir entre a direita e a esquerda, para identificar palavras, etc. Sua tendência é escrever as letras, palavras ou números ao contrário,
- perder com facilidade seu material escolar, como os livros e outros artigos,
- Tem dificuldade para entender o conceito de tempo, confundindo o 'ontem', com o 'hoje' e/ou 'amanhã',
- Manifesta irritação ou excitação com facilidade.

Quando a dificuldade é detectada, as crianças podem apresentar desmotivação e incômodo com as tarefas escolares gerados por um sentimento de incapacidade, que leva à frustração. Mas, não se pode confundir a dificuldade de aprendizagem com falta de vontade de realizar as tarefas. 

Em alguns casos um professor com aulas particulares podem, resolver o problema devido a atenção exclusiva para realização das tarefas com a criança. Em outros casos o psicólogo com especialização em clinica infantil pode ajudar muito mais no lado emocional e psicológico da criança. Há também o pscicopedagogo, que pode ajudar. Em outros casos a criança pode estar precisando de auxílio de fonoaudiologia. Ou até mesmo somente uma organização na rotina e maior dedicação aos estudos fazem toda a diferença! Existem vários caminhos que podem ser seguidos. 

O importante mesmo é a família estar sempre acompanhando o desenvolvimento de seu filho e  estar em constante contato com os profissionais escolares. 

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terça-feira, 30 de junho de 2015

Dica de Livro #3

A Dica de Livro desse mês de Junho está muito legal, ele traz toda magia e encanto dos Contos Clássicos. Você pode reler o texto sobre a importância dos contos clássicos que foi publicado esse mês >Aqui<
Anote essa dica! 
                                 
O Maurício de Souza, autor dos quadrinhos Turma da Mônica, nos presenteou com essa releitura dos Contos Clássicos utilizando os personagens de suas histórias.  O resultado ficou incrível. 

Confira algumas capas de livros:
Difícil vai ser escolher uma história, então conte todas!!! As crianças amam e com isso vão desenvolvendo diversas habilidades. Explore ao máximo as histórias, elas são grandes aliadas no desenvolvimento infantil. 
Você pode reler o texto sobre os benefícios de contar histórias >AQUI<.

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quinta-feira, 25 de junho de 2015

Quebra Cabeça serve para crianças pequenas?

A resposta é SIM! Brincar é a base da Educação Infantil, quando se brinca a criança aprende e desenvolve inúmeras habilidades. Já discutimos esse tema tão relevante, você pode reler o texto sobre a importância do brincar >Clique Aqui<.

Seja você adulto ou criança, quem não gosta de brincar de quebra cabeça? Quando se começa a montar, surge um sentimento intrigante de desafio que só acaba quando o quebra cabeça é finalmente montado. 

Atrás dessa desafiante brincadeira existe uma grande importância no desenvolvimento do indivíduo. Para as crianças, o quebra cabeça ajuda no desenvolvimento psicomotor, físico, capacidade de concentração, aspectos neurológicos, noção espacial, lateralidade e percepção visual. 

Diante de tantos benefícios para a criança, você também deve saber escolher o brinquedo apropriado para cada faixa etária. O desafio deve existe, mas não podemos exigir da criança aquilo que ela ainda não consegue fazer ou deixá-la desestimulada por ser fácil demais o jogo.

Veja essas indicações do quebra cabeça por idades:

Até 3 anos:
- A indicação é que os jogos sejam feitos de materiais resistentes, uma vez que a criança ainda é muito pequena. Exemplos de materiais: madeira ou plástico. 
- Importante que sejam bem coloridos para chamar a atenção da criança. As imagens devem ser atrativas, com desenhos de coisas que a criança gosta como animais, seres humanos ou meios de transporte. 
- Quanto maior a peça melhor, mais fácil será a visualização para a criança. 
- Nessa faixa etária o ideal seria jogos de até 4 peças cada imagem.
Entre 4 e  5 anos:
- Já se pode aumentar a quantidade de peças entre 12 e 20 peças. 
- O tamanho das peças já pode ser reduzido para o tamanho tradicional. Nessa faixa etária a criança já pode ser capaz de manusear e identificar as imagens nesse tamanho padrão. 
- Deve continuar sendo de temas de interesse das crianças, nessa idade elas gostam muito de relacionar com seus desenhos favoritos. Isso também é um grande incentivador da brincadeira. 

A partir de 6 anos:
- A criança já será capaz de montar peças com  50 peças ou mais.  
- Essa faixa etária a criança é bastante competitiva, sendo assim gosta de cumprir desafios. E esse é um deles, brinque bastante com elas desse jogo. Marquem o tempo de realização de cada um. Se divirtam. 

O importante é que seja prazeroso e bem aproveitado o tempo da brincadeira. Vale dar dicas e ajudar a criança se ela precisar. Assim também como esperar a hora certa para oferecer ajuda, a criança também gosta de superar desafios sozinha. Deixe-a QUEBRAR A CABEÇA, literalmente. 

Boa diversão... 
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Beijos e até breve. 

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Os Contos Clássicos são importantes para as crianças?


ERA UMA VEZ... Os contos clássicos começam como um convite para mergulhar na história não é mesmo? Antes de começarmos nossa discussão, você pode reler sobre qual "A importância de contar histórias para as crianças  e bebês" no link: > AQUI <.

O mundo está sempre em transformação e atualização, sendo modificado a cada momento.  Você já parou para pensar que os Contos Clássicos continuam a encantar as crianças como antigamente? Essas histórias são muito valorizadas em diferentes países e mesmo com o passar do tempo, elas estão sempre atuais!

Os Contos Clássicos tem muitas características em comuns. Vamos refletir sobre o papel dessas histórias no desenvolvimento infantil:

- A estrutura dessas histórias evidenciam o conflito básico entre o bem e o mal. Essa dualidade faz parte da vida do ser humano. A criança percebe nos personagens suas atitudes e sentimentos, se identifica ou não, despertando a reflexão sobre os valores. 

- Os Contos Clássicos ajudam a criança perceber melhor os seus sentimentos negativos como a frustração, o abandono e o medo. Nessas histórias os sentimentos negativos são representados pelos personagens "maus" como o lobo e a bruxa. Quando a criança deseja que esses personagens morram é uma maneira de tentar acabar com esses sentimentos negativos. Não é uma violência, mas sim o símbolo de transformação desses sentimentos. Uma maneira corajosa da criança de enfrentar os problemas que também são reais.

- Estimula a fantasia através dos seres encantados como os objetos e os animais que falam, esses elementos estão muito presentes no imaginário infantil. 

As histórias geralmente possuem na sua estrutura: o começo, um conflito e a solução desse conflito. Para conseguir resolver essas situações conflitantes, é através da fantasia que as emoções e os sentimentos se transformam em personagens nos contos.

Muito mais do que distrair ou passar o tempo com a criança, os Contos Clássicos devem ser bastante explorados. É através deles que as crianças podem se desenvolver e crescer internamente.  Enquanto se diverte, a criança entende melhor os seus sentimentos e pode externizar e compreender o que sente. 

Valorize os Contos Clássicos, conte diversas vezes as histórias e deixe a criança fazer o reconto.  
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segunda-feira, 8 de junho de 2015

Como a criança aprende matemática?


Os Números estão o tempo todo na vida das crianças: no elevador, nas moedas, nas embalagens, no teclado do celular, nas placas dos carros, etc. Eles despertam muita curiosidade e com isto as crianças também aprendem a matemática. 

Segundo o psicólogo e pesquisador Jean Piaget, a matemática é o resultado do processo mental da criança em relação ao seu dia a dia. 

A matemática está presente em diversas brincadeiras onde a criança pode desenvolver habilidades que a ajudarão a resolver problemas de matemática no futuro. 

Algumas das habilidades desenvolvidas são a capacidade de classificar, comparar, conservar, corresponder, incluir, sequenciar e seriar. E assim, progressivamente, conhecer a sequência numérica. 

Vamos explicar abaixo um pouco sobre cada uma dessas habilidades e trazer exemplos de brincadeiras para exercitar junto com a criança.



- Classificar: é a separação de objetos de acordo com um critério.  Não existe resposta certa ou errada, o adulto deve valorizar o critério da classificação da criança. Exemplo: pedir para a criança classificar carros velhos/novos, o que eu gosto/não gosto de brincar, etc.

- Comparar: analisar e definir semelhanças e diferenças entre objetos. Essa reflexão é o primeiro passo para a classificação desses objetos. Exemplo: dê para a criança vários objetos e peça para comparar - tamanho, cor, forma, espessura...

- Conservar: é quando a criança compreende que a quantidade de objetos não depende  da arrumação, forma ou posição dos objetos. Exemplo: peça para a criança contar tampinhas, brinquedos diferentes, etc. Ela irá dominar essa habilidade na fase das operações concretas (a partir de 7 anos). 

- Corresponder: é a correspondência que cada elemento do primeiro grupo deverá corresponder a apenas um elemento do segundo grupo. Por exemplo, dar para a criança três objetos e pedir que ela faça a contagem oral dizendo que tem dez objetos. Ao contar essa criança não fez a correspondência de cada objeto refere-se a um número. Conte mostrando a criança que cada objeto corresponde a um número. 

- Incluir: é quando a criança quantifica um grupo de objetos, ao ser questionada sobre qual a quantidade do grupo, ela responde o número total de objetos e não apenas o último objeto quantificado.  Exemplo: apontar o objeto "4" ao invés de dizer que tem o total de  quatro objetos. Mostre a criança que quando se conta, se deve incluir os objetos contatos anteriormente (primeiro, segundo e terceiro).

- Sequenciar: é organizar elementos com uma forma regular, mantendo um padrão. Exemplo: peça a criança para organizar brinquedos de acordo com o tamanho - crescente. Ou organizar alguns números em ordem crescente/decrescente. 

Seriar: se estabelece uma relação dos elementos tendo como base um atributo específico. Exemplo: brinque com a criança com sequências como de tampinhas amarela, azul e vermelha nessa ordem.

Algumas brincadeiras simples podem desenvolver habilidades importantes no desenvolvimento do aprendizado da matemática na vida da criança. Uma mesma brincadeira pode englobar mais de uma habilidade.  
Aproveite para ajudar a criança a vencer desafios.
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segunda-feira, 1 de junho de 2015

Como estimular o bebê de até 3 meses?


Brincadeiras, estímulos e interação devem estar presentes na vida do bebê desde antes dele nascer. A mãe ainda grávida deve contar histórias, cantar e conversar com seu filho. Nos textos a seguir, é relacionado a importância dessas atividades, reveja: 

E assim que o bebê nasce, essas atividades devem estar presentes na sua rotina para que suas capacidades sejam desenvolvidas. Observe os sinais do seu bebê, perceba em seu bebê qual horário do dia ele está mais disposto e ativo. Aproveite o tempo, seu bebê já pode aprender muitas coisas. Veja essas dicas de estímulos que podem ser realizados com o bebê de até três meses:

-Converse sempre! Nas trocas, no banho, ao mudar de ambiente, etc. Explique ao bebê o que você está fazendo com ele, o que está sentindo, o que espera que aconteça, enfim não espere "momentos apropriados para interação", o momento é sempre agora. 

-Brinque de esconder. Essa brincadeira é um ótimo estímulo para que aos poucos o bebê perceba que mesmo fora do campo de visão dele, você continua existindo. Essa atitude auxilia nas breves separações necessárias no dia a dia. 

-Leia histórias e cante. Aproveite bem esses recursos, ao contar histórias imite vozes, transmita emoção, vivencie a história junto com seu bebê. Cante músicas, principalmente cantigas de rodas, dê preferências as mais suaves, sem muitas batidas, que sejam bem serenas e doces. Aproveite as cantigas de ninar para ajudar a acalmar seu bebê e tornar o momento do soninho ainda mais gostoso.

-Faça massagem. O contato com a pele é muito importante para os bebês, e eles adoram. Ao fazer a massagem em seu filho: estreita-se os laços afetivos, ajuda a aliviar cólicas, gases e prisão de vente, acalma, alivia o stress,  aumenta auto estima, melhora o sono,amplia a comunicação com o bebê através do toque, olhar, pele, sorriso, cheiros. 

- Explore o móbile. Ao colocar o móbile no berço do bebê você pode ajudá-lo a desenvolver o tato, a audição e a visão. Até os 3 meses a criança se manifesta com o olhar, choro e movimentos de alguns membros. Mesmo sem enxergar detalhes, os móbiles auxiliam no senso de direção e lateralidade do bebê ao observar os movimentos dos brinquedos de um lado para o outro.

O importante é observar o que chama a atenção do seu bebê, o que ele gosta e não gosta. Estimule, tente e repita as brincadeiras  sempre respeitando o ritmo do seu bebê. Ele vai aprender aos poucos e sempre no seu tempo.  

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sexta-feira, 29 de maio de 2015

10 Dicas de ouro para auxiliar na Alfabetização das crianças.


A Alfabetização das crianças começa bem cedo, engana-se quem acredita que ela só acontece aos 6/7/8 anos. A curiosidade pelas letras e números é naturalmente percebida pela criança, pois ela está inserida num "Mundo Letrado". Cotidianamente as crianças tem contato com letras e números, assim a família tem um importante papel para tornar o ambiente ainda mais alfabetizador com atos de leitura e escrita envolvendo das crianças.

Crianças que tem contato com a literatura desde cedo, principalmente se tiver incentivo e envolvimento dos pais, é beneficiada de várias maneiras: ela vai pronunciar melhor as palavras, vai aprender mais fácil  e se comunicar melhor de forma geral. 

Então vamos as dicas importantes:
1 -  Leia histórias e peça para a criança contar do jeito dela;
2- Dê exemplo, seja um modelo de leitor para seu (sua) filho (a);
3- Escreva e troque cartas e bilhetes com seu (sua) filho (a);
4- Inclua livrarias e bibliotecas nos passeios em família;
5- Manuseie com a criança materiais diversos: calendários, lista telefônica, jornais, revistas, receitas, rótulos, bula de remédios, convites, etc;
6- Escreva a lista de compras do supermercado com a ajuda da criança;
7- Explore os rótulos e marcas dos produtos utilizados no dia a dia, assim a criança associa as letras aos nomes;
8- Deixe sempre acessível para criança materiais como papel, giz e lápis;
9- Ímãs de geladeira em formato de letras e números pode ser diversão garantida; 
10- Respeite o ritmo da criança, ela vai perguntar e querer descobrir o mundo, vá dando as informações a medida que elas são necessárias. Não force o ritmo de seu (sua) filho (a).

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